personalidades

Pessoa Egoísta
 
A pessoa Egoísta - O "dono do mundo"
  
*Entrevista com © Dra Olga Inês Tessari*

 
*as respostas estão registradas de acordo com a Lei dos Direitos Autorais
Direitos autorais de Olga Inês Tessari
 

1) O "dono do mundo" pensa que tudo pode, é egocêntrico e arrogante. Como ele surge? Essa característica decorre da educação que a pessoa recebeu dos pais? Quem é esse sujeito?
 
Dra Olga Inês Tessari: Ao nascermos, "pensamos" que o mundo gira ao redor de nossas vontades, pois quando queremos algo basta chorarmos, que lá vem a mamãe saber o que está acontecendo e agir no sentido de fazer-nos parar de chorar.Uma pessoa que chega à fase adulta pensando que pode tudo, certamente foi educada dentro de um lar onde sempre acabava por conseguir tudo o que queria: pode ser o caso do filho que não aprendeu a lidar com limites ou mesmo nunca teve limites impostos pelos pais que sempre satisfaziam as suas vontades. Sabe aquela criança que chora ou faz manha para conseguir o que quer e seus pais se deixam levar por estas "chantagens" e dão ao filho o que ele deseja?

2) Existem outras características que marcam a personalidade dessa pessoa?
 
Dra Olga Inês Tessari: É natural do ser humano querer o melhor para si mesmo, pensar em si próprio em primeiro lugar, querer satisfazer os seus desejos e vontades.  Como vivemos em sociedade, somos educados a buscar as nossas satisfações, mas sem prejudicar o próximo, se possível. Lembra aquele ditado popular que diz:  " a minha liberdade termina quando começa a do outro"? O "dono do mundo" não respeita o próximo, não se preocupa em saber se vai prejudicá-lo ou não, ele apenas pensa e age no sentido de conseguir tudo o que quer, tudo o que pensa e deseja e não aceita um não como resposta, quando aquilo que deseja depende da anuência de outra pessoa. Ele procura ter a sua volta pessoas submissas, tem prazer em liderar (subjugar seria a melhor palavra) até porque, como líder, faz com que as pessoas ajam de acordo com suas vontades.
3) Quando trabalhamos com pessoas assim como devemos agir? E quando são amigos? Como devemos lidar?
  Dra Olga Inês Tessari: Realmente é difícil colocar limites numa pessoa que nunca aprendeu a lidar com eles. Se esta pessoa for a chefe então fica mais difícil ainda. Mas é preciso saber colocar limites, dizer ao chefe dos seus direitos, senão ele vai querer que você trabalhe como ele, que faça horas extras, que não almoce, por exemplo. Muitas pessoas acabam por pedir demissão por não suportarem a "ditadura" do chefe. Com relação a um amigo, o relacionamento com ele, em geral, acaba por ruir porque esta pessoa sempre vai querer que tudo seja como ela quer. Por exemplo, ela vai decidir aonde ir, o que fazer, como fazer, não aceitando alternativas e usando de artifícios, barganhas e chantagens para que os amigos façam o que ela quer.


4) Apesar desta pessoa se sentir melhor do que todos os outros, ele tem algum problema de auto-estima que o faz agir desse jeito?
  Dra Olga Inês Tessari: Por pensar em si mesma em primeiro lugar, sua auto estima costuma estar num bom nível porque nunca se vê como a causadora dos problemas, sempre colocando a "culpa" nas outras pessoas.



5) Devido a este tipo de comportamento, ele encontra dificuldades na vida, como ser excluído, ser depressivo?
 
Dra Olga Inês Tessari: Claro que encontra muitas dificuldades na vida, porque vive em sociedade, porque as outras pessoas nem sempre vão aceitar, tal como os pais dela, que todas as suas vontades sejam satisfeitas, o que pode levar ao rompimento das relações. Pessoas assim costumam ser solitárias, muitas vezes por opção, por não aceitarem que os outros pensem diferente dela. É possível que ela entre em depressão por não perceber que o erro está nela mesma pela dificuldade em aceitar um não como resposta e que é ela mesma quem afasta as outras pessoas de sua vida por causa do seu egocentrismo e arrogância. 
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Como identificar o "manipulador"


Reconhecendo o(a) manipulador(a)

“A pessoa manipuladora é, antes de tudo, invisível”, diz a terapeuta comportamental e especialista em programação neurolingüística Isabelle Nazare-Aga. Segundo ela, só o tempo e a convivência permitem reconhecer o(a) típico(a) manipulador(a). Porém, com o hábito e a observação, torna-se possível identificá-lo(a) cada vez mais rapidamente.

A terapeuta concluiu em seu estudo que as características de manipuladores do sexo masculino e feminino são exatamente as mesmas. De acordo com as estatísticas, quase todo mundo já teve ou tem contato com, pelo menos, uma pessoa manipuladora durante a vida.

“Com algumas exceções, o(a) manipulador(a) não tem consciência de suas atitudes devastadoras. O egocentrismo dele(a) é tão forte que é incapaz de perceber o que os outros sentem”, diz Isabelle. “Aqueles que são conscientes e não querem mudar, beiram a perversidade”, completa.

De acordo com a psicóloga Aparecida Nogueira, no plano amoroso, a médio prazo, o tipo manipulador não consegue manter a harmonia. Discussões (em particular ou em público), clima ruim (que muitas vezes os amigos não percebem), separações, sofrimento, costumam marcar a vida de uma pessoa manipuladora.

Quando o relacionamento desse tipo acaba, geralmente, não fica nem amizade. Isso porque o(a) ex- parceiro(a) sente-se tão aliviado por ter se livrado da manipulação que é incapaz de ter bons sentimento por quem o(a) torturou.


Com quem você está lidando?

Uma das principais características do(a) manipulador(a) é só se interessar por si mesmo(a). Qualquer que seja o assunto, interrompe assim que possível para contar uma passagem que tenha acontecido com ele(a).

Se não dominar o tema da conversa, não dá atenção ao que está sendo dito e, em poucos minutos, desvia o assunto e procura uma forma de atrair os olhares para si.

Envolver-se emocionalmente com uma pessoa manipuladora é um grande risco para a auto-estima e para a própria liberdade. O parceiro manipulador, aos poucos, se coloca como líder do relacionamento, sufocando ao mesmo tempo em que se mostra cada vez menos amoroso, gentil e capaz de manter o respeito e o afeto que deram origem à relação.

A pessoa manipuladora se fortalece, essencialmente, enfraquecendo o ego de suas vítimas. Mas o exercício da manipulação é ainda pior na esfera amorosa, porque o(a) manipulador(a) atua exatamente como um(a) insaciável, sempre pronto(a) para minar a auto-confiança do(a) parceiro(a) e transformando-o(a) em mera muleta, na qual se apóia para viver.

Além de agressões verbais, críticas, atitudes de falsa surpresa diante de um erro, ele(a) também faz tudo para afastar o(a) parceiro(a) dos amigos e da família, de modo a criar um vazio em torno do(a) outro(a). Consegue enfraquecer a rede de amizades do(a) companheiro(a) e, principalmente, afastá-lo(a) de amigos anteriores à sua união.

Muitas vezes, não proíbe abertamente e, aparentemente, pode encorajar o(a) parceiro(a) a ter amigos. Mas só aparentemente. Quando isso acontece, o(a) manipulador dá um jeito de detonar a amizade e de se mostrar desagradável, fazendo com que o(a) parceiro(a) sinta-se cada vez menos à vontade e acabe se afastando de todos.


Comportamento comum dos manipuladores de ambos os sexos

...não faz promessas porque não gosta de se comprometer. Sua frase preferida é:“você não confia em mim?”

...não pede desculpas quando não cumpre o que diz ou falha nos compromissos feitos. Em vez disso, tem sempre excelentes pretextos para se explicar. Detesta ter que admitir que errou.

...não considera as necessidades da outra pessoa. Ao contrário, impõe a sua vontade com mais ou menos sutileza. Quando usa a máscara do altruísmo, fingindo preocupar-se com os outros, geralmente mostra-se ofendido(a) se alguém o(a) censura por sua desconsideração.

...é inflexível e só muda de opinião para concordar com alguém se tiver algum interesse nisso. O que, geralmente, só é descoberto meses depois.

...é capaz de se apropriar de idéias, desejos e opiniões alheias, colhendo para si o mérito que não lhe pertence.

...impõe a sua presença e adora se intrometer na vida particular das pessoas que lhe são próximas. Mas faz isso sempre com o pretexto de querer ajudar.

...não consegue deixar de dizer coisas que provocam mal-estar nas pessoas ao redor.

...muitas vezes, transmite a idéia de que se sacrifica por alguém ou por alguma causa, mas é puro marketing.

...usa a chantagem emocional para conseguir controlar os outros. Ou então faz com que as pessoas sintam-se diminuídas e acuadas, fragilizando-as.


Argumentos usados por ele(a), para afastar o(a) parceiro(a) de suas amizades:

“Não me admira que as pessoas não venham aqui em casa, você não mantém uma conversa interessante!”

“Não se pode dizer que seu grupo de colegas seja muito brilhante.

“Confesso que estou meio decepcionado. Pensava que você tivesse amigos melhores”

“Não se diria que eles são o que você diz, quando se ouve o que falam”

Como ele(a) consegue?

... atacando as pessoas, para que justifiquem sua opinião.

...desprestigiando-as em público..

... permanecendo em silêncio ou dando ares de desinteresse.

...mostrando-se impaciente, dando a impressão de que quer que as visitas se retirem o quanto antes.

...escapando da presença dos amigos indo, ostensivamente, fazer outra coisa em vez de compartilhar com eles. 
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                    A falsidade
 “Pelo que deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo, pois somos membros uns dos outros. Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira; nem deis lugar ao Diabo.Aquele que furtava, não furte mais; antes trabalhe, fazendo com as mãos o que é bom, para que tenha o que repartir com o que tem necessidade.Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas ó a que seja boa para a necessária edificação, a fim de que ministre graça aos que a ouvem.E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção.Toda a amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmia sejam tiradas dentre vós, bem como toda a malícia.Antes sede bondosos uns para com os outros, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo". (Efésios 4.25-32) Paulo está dizendo que alguém se converte, tem de despojar-se de sua vida antiga como alguém se despoja de uma roupa que não usará mais. Ele indica o que deve desaparecer quando alguém se torna um verdadeiro cristão:
Não deve haver mais falsidade.
No mundo existem muitos tipos de mentiras. Há mentira nas conversas e na palavra. Algumas vezes essa mentira é deliberada e outras, inconsciente. De um livro sobre educação, extraimos o seguinte conselho para educação das crianças: “Acostumem constantemente seus filhos a isto (dizer a verdade); se uma coisa acontece junto a uma janela e elas ao relatar dizem que sucedeu outra, não deixem isso passar, mas corrijam no momento; não se sabe onde irá parar o desvio da verdade... se há tanta falsidade no mundo, se deve mais ao descuido da verdade do que a mentira intencionada”.
Temos de nos acostumar a dizer sempre a verdade. É fácil tornar um relato mais interessante acrescentando a ele alguns detalhes; é fácil fraudar uma história quando lhe dispensamos uma omissão ou ação.
É certo que o mundo está cheio de uma falsidade quase inconsciente e que a verdade exige um esforço deliberado, porém não só existe mentira na conversação, mas também no silêncio, sendo essa muito mais comum. André Maurois, em uma frase memorável fala da “ameaça das coisas não ditas”.
Pode acontecer que em uma discussão alguém fique calado quando deveria falar e que pelo silêncio aprove uma ação que seja injusta. Pode ser que alguém se abstenha de uma admoestação ou reprovação quando sabe perfeitamente que deveria fazê-lo. Por mais que se tente justificar coisas desse tipo, elas revelam falta de caráter cristão. O homem pode sufocar a verdade com o silêncio, assim como pode disfarçá-la com as palavras.
O apóstolo Paulo diz: somos todos membros de um só corpo. Só podemos viver em segurança se nossos sentidos e nervos transmitem ao cérebro mensagens verdadeiras. Se as mensagens que transmitem são falsas, se, por exemplo, comunicam ao cérebro que algo está frio e se pode tocar, quando de fato está quente e queima, a vida, muito cedo chegará ao fim. Um corpo só pode funcionar devida e saudavelmente, quando cada parte transmite ao cérebro e as demais partes uma mensagem verdadeira.
Logo, se estamos ligados em um corpo, este corpo só pode funcionar quando dizemos a verdade. Todo engano, toda mentira e toda falsidade prejudicam a obra do corpo de Cristo.
É interessante compreender que não existe o que se pode chamar de “falsidade particular”, ou seja, uma mentira ou uma falsidade não prejudica somente a pessoa que a pratica. Ela é como um veneno, que se espalha lenta ou apressadamente, por todo o corpo. Quantas famílias, igrejas, empresas, ou comunidades, têm sido atingidas pela falsidade de apenas uma pessoa? Uma pequena porção de fermento leveda toda a massa.
Há quem use a falsidade para tirar proveitos. Muitas pessoas afirmam certas coisas ou deixam de afirmar outras para levar vantagens, obter lucros, ascensão social, demoralizar outras pessoas, etc. Essa parece ser a ética do mundo. Rui Barbosa, o grande jurista brasileiro, afirmou certa vez, dentre outras coisas, que de tanto ver triunfar a mentira e a falsidade, tinha até vergonha de ser honesto.
De fato, a pessoa comum muitas vezes se sente, na nossa sociedade, quase obrigada a ser falsa. A mentira, o engodo, o engano, a falsa aparência, a esnobação e a desfaçatez são gêneros de primeira necessidade nos relacionamentos entre as pessoas. Não dá para deixar de atribuir esse tipo de comportamento ao diabo.
A Bíblia nos adverte contra a falsidade: Cada um fala com falsidade ao seu próximo; falam com lábios lisonjeiros e coração dobre. (Salmo 12.2)
Desvia de mim o caminho da falsidade, e ensina-me benignidade a tua lei. (Salmo 119.29).
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O Que a Bíblia Diz?
O que é um hipócrita?

Um hipócrita é uma pessoa que finge e exibe uma religião sem servir a Deus de coração. Mateus 23 fala do povo que limpava o exterior da taça mas deixava o interior sujo. Eles eram como sepulcros caiados, que pareciam belos e adornados, mas por dentro estavam cheios de ossos de mortos e imundície. Jesus disse, "Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas, por dentro, estais cheios de hipocrisia e iniqüidade" (Mateus 23:28). Há muitos religiosos hipócritas, homens que tentam impressionar os outros com uma fina camada externa de santidade, mas se o interior for visto, ali há pensamentos impuros e motivos impróprios. A religião hipócrita não alcança favor diante de Deus.
Por outro lado, alguns crêem que evitar a hipocrisia justifica o pecado. Eles serão abertamente irreligiosos e pecaminosos, dizendo que não são hipócritas quanto a isso, e que não vão afirmar ser o que não são. De algum modo enganam a si mesmos ao pensarem que há algum mérito especial no pecado aberto. Certamente, não se deve louvar alguém quando ele não tem bastante desejo de agradar a Deus para, pelo menos, servi-lo exteriormente. É errado ser pecador por dentro enquanto se reveste de uma aparência externa de retidão. Mas não é nada melhor deixar a demonstração e ter um exterior pecaminoso também. O homem tem que limpar o interior e o exterior, tanto um como outro.
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